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Personalidade paranoide, esquizoide ou esquizotípica: saiba mais

  • MundoPsicologos
  • 13 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura


Não se fala muito sobre os transtornos de personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica. O que os diferencia e quais as características comuns? Saiba mais sobre o tema neste artigo.


Isolados, frios, solitários e esquisitos: essa costuma ser a visão de quem convive com pessoas que possuem um transtorno de personalidade paranoide, esquizoide ou esquizotípica.

Os três possuem características semelhantes, e podem indicar a evolução para um quadro de esquizofrenia. Pessoas que sofrem de algum deles frequentemente são compreendidas em seus núcleos sociais como estranhas e, por sua natureza, tendem a ter dificuldades em se relacionar. Uma das grandes barreiras é justamente a desconfiança que têm, e o medo de estar sendo alvo de ações que possam lhe prejudicar.

A seguir, os detalhes de cada personalidade, baseando-nos nas manifestações mais recorrentes em cada transtorno. Confira! Quem explica melhor é a psicóloga Maitê Hammoud.

Transtorno da personalidade paranoide

A característica mais marcante neste transtorno é a desconfiança. Afeta a todos aqueles que fazem parte da vida de quem tem a desordem, que acaba por suspeitar sempre de intenções malévolas. A pessoa vive constantemente em alerta, por acreditar que poderá ser alvo de algo ruim. Esse estado se mantém mesmo na presença de pessoas que não oferecem qualquer tipo de risco, ou ainda que não possuam vínculos diretos com o paranoide.

As queixas são recorrentes, há dificuldades nos relacionamentos e costumam ser notados por sua hostilidade, por reagir impulsivamente e de modo agressivo devido à sensação de estar sob ameaça. São frequentes:

  • suspeitas de estar sendo explorado ou enganado, sem fundamentos reais ou aparentes;

  • preocupação e dúvidas excessivas sobre a lealdade de amigos, sócios, familiares e cônjuges (quando possui um relacionamento afetivo), fazendo esforços frenéticos para detectar traições;

  • problemas para confiar em outras pessoas, temendo que, ao se expor a alguém, possa fornecer informações que sejam usadas contra si de alguma forma. Por esta razão, quando questionados sobre algo, costumam responder que "isso não é da conta de ninguém", mesmo que o conteúdo do questionamento seja inofensivo;

  • tendências a perceber significados ocultos e ameaçadores em falas ou comportamentos neutros, ou até mesmo bem intencionados. Por exemplo, ao ser presenteado sem razões que justifiquem o ato, o gesto é interpretado como mal intencionado, podendo possuir duplo sentido;

  • interpretações errôneas dos elogios, associando-os à uma tentativa de reparação. Costuma ainda encarar os erros de outras pessoas como tentativas deliberadas para a prejudicar;

  • atitudes rancorosas, ruminando memórias em que se sentiu lesado, reforçando e justificando razões para sua desconfiança sem limites;

  • posturas agressivas, inflexivas e irredutíveis, por sentir que pode ser atacado a qualquer momento. Reações desproporcionais em situações que são neutras.








Continue lendo o Artigo (de 02/10/2017) em:


 
 
 

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Psicóloga Tatiane Micheli

CRP 08/25327

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